Quanto vale a performance de um ator ou atriz dentro de um filme? O quão isso é relevante para o resultado final? Em Cake, é quase 100%. É óbvio que uma performance não depende só do ator, tem o roteiro, o diretor que dirige o ator, a maquiagem e várias artimanhas por trás da atuação, mas nesse caso, Jennifer Aniston é fundamental para que o filme funcione.
Claire (Jennifer Aniston) uma mulher cheia de traumas, ranzinza, mal humorada, que não enfrenta seus problemas, começa a ficar obcecada por Nina (Anna Kendrick) uma garota do seu grupo de apoio que se suicidou. Claire começa investigar um pouco mais sobre a vida de Nina e aos poucos o filme vai revelando os verdadeiros traumas de Claire.
A direção ficou por cargo do Daniel Barnz, que até é um pouco bem quisto no meio independente, mas aqui deixa algumas lacunas e alguns pontos falhos, principalmente no primeiro ato. O filme demora bastante para engrenar, o primeiro ato é bem cansativo e arrastado, mas o roteiro de Patrick Tobin começa a melhorar do segundo ato em diante, que aos poucos vai revelando os motivos de Claire ser do jeito que é.
Eu não gosto do jeito que o diretor filma, ele dá uns closes bem medonhos, parece um pouco amador, prejudica bastante a fotografia do filme.
A trilha sonora é bonita, na cena com mais drama ela dá um empurrão legal. Christophe Beck que está mais acostumado com comédias (trilogia Se Beber Não Case, A Escolha Perfeita) se deu muito bem no drama também.
Mas vamos ser sinceros? A razão que nos faz assistir o filme é Jennifer Aniston, a personagem vai aos poucos cativando o público e tudo isso se deve a Aniston.
Jennifer Aniston entrega um performance limpa, sincera, forte, sem aqueles maneirismos chatos e aquelas caras e bocas exageradas, porque o filme não pedia isso, Aniston cai como uma luva para esse papel, na cena do trem, só com cinco palavras, podemos ver o peso que sua personagem carrega, e nas cenas seguintes a explosão dramática acontece e é linda, Aniston mostra que pode fazer comédias e dramas sem dificuldades, que aquele status que antes possuía foi superado. Adriana Barraza também mostra um excelente trabalho, sua personagem tenta a todo momento manter Claire sã, cuidando dela como se fosse uma mãe. A cena que ela começa tagarelar em espanhol é maravilhosa. O resto do elenco é "ok".
Com a evolução do primeiro ato para o terceiro, o filme termina com um ar satisfatório, a história é mal contada e sai bem prejudicada pela narrativa duvidosa, mas Jennifer Aniston é tão sublime, que consegue segurar bem o filme em sua performance, o envolvimento com a personagem é suficiente para nos fazer ficar e esperar ansiosamente por mais performances como essa.
3.0/5
49% de críticas positivas no Rotten Tomatoes
49/100 no Mettacritic.
Claire (Jennifer Aniston) uma mulher cheia de traumas, ranzinza, mal humorada, que não enfrenta seus problemas, começa a ficar obcecada por Nina (Anna Kendrick) uma garota do seu grupo de apoio que se suicidou. Claire começa investigar um pouco mais sobre a vida de Nina e aos poucos o filme vai revelando os verdadeiros traumas de Claire.
A direção ficou por cargo do Daniel Barnz, que até é um pouco bem quisto no meio independente, mas aqui deixa algumas lacunas e alguns pontos falhos, principalmente no primeiro ato. O filme demora bastante para engrenar, o primeiro ato é bem cansativo e arrastado, mas o roteiro de Patrick Tobin começa a melhorar do segundo ato em diante, que aos poucos vai revelando os motivos de Claire ser do jeito que é.
Eu não gosto do jeito que o diretor filma, ele dá uns closes bem medonhos, parece um pouco amador, prejudica bastante a fotografia do filme.
A trilha sonora é bonita, na cena com mais drama ela dá um empurrão legal. Christophe Beck que está mais acostumado com comédias (trilogia Se Beber Não Case, A Escolha Perfeita) se deu muito bem no drama também.
Mas vamos ser sinceros? A razão que nos faz assistir o filme é Jennifer Aniston, a personagem vai aos poucos cativando o público e tudo isso se deve a Aniston.
Jennifer Aniston entrega um performance limpa, sincera, forte, sem aqueles maneirismos chatos e aquelas caras e bocas exageradas, porque o filme não pedia isso, Aniston cai como uma luva para esse papel, na cena do trem, só com cinco palavras, podemos ver o peso que sua personagem carrega, e nas cenas seguintes a explosão dramática acontece e é linda, Aniston mostra que pode fazer comédias e dramas sem dificuldades, que aquele status que antes possuía foi superado. Adriana Barraza também mostra um excelente trabalho, sua personagem tenta a todo momento manter Claire sã, cuidando dela como se fosse uma mãe. A cena que ela começa tagarelar em espanhol é maravilhosa. O resto do elenco é "ok".
Com a evolução do primeiro ato para o terceiro, o filme termina com um ar satisfatório, a história é mal contada e sai bem prejudicada pela narrativa duvidosa, mas Jennifer Aniston é tão sublime, que consegue segurar bem o filme em sua performance, o envolvimento com a personagem é suficiente para nos fazer ficar e esperar ansiosamente por mais performances como essa.
3.0/5
49% de críticas positivas no Rotten Tomatoes
49/100 no Mettacritic.
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