terça-feira, 31 de março de 2015

Review: Se Eu Ficar

Se Eu Ficar (If I Stay - 2014)

Acho ótimo quando trailers revelam o mínimo possível sobre o filme, eu detesto spoilers, é totalmente prejudicial para qualquer cinéfilo, aí vem o trailer de Se Eu Ficar e revela quase tudo o que podia sobre o filme. (Não postarei aqui por isso)

Mia é uma garota tímida e talentosa, que toca violoncelo, ela tem pais super descolados, ex roqueiros e que dão apoio total as escolas da filha, no colégio ela acaba se apaixonando por Adam, um garoto popular e que toca numa banda adolescente em ascensão. Até aí, parece ir tudo bem, mas a família de Mia sofre um acidente, e ela se vê em coma, entre a vida e a morte, e à partir daí o filme começa a se desenrolar.

Embora o filme caia em alguns clichês nas partes de romance, o que é quase inevitável quando se trata de um filme para adolescentes, ainda tem um saldo positivo, gosto dos flashsbacks, acho que a narrativa é correta, tudo é visto por Mia, que está em coma, é algo seríssimo, denso, que mesmo que seja tratado com leveza, ainda sim é pesado.

O roteiro é bom, os alívios vem com os pais de Mia, as tiradas dos dois são ótimas, as referências de rock e de música clássica também são convincentes, ainda que algumas esse romance adolescente seja batido, o relacionamento de Mia com a família se torna interessante, e os desfechos principais do filme te prendem bem.

As sequências do último ato são bem feitas, a cena com o avô de Mia são a cereja do bolo, se o filme estava tendo um resultado médio até ali, naquela cena percebemos o quão difícil é lidar com acidentes desse nível, e o quão sério é tudo o que está acontecendo ali, considero essa a melhor cena do filme, junto com uma outra que eu não posso dizer (spoiler) mas que corta o coração de qualquer um e que a Chloe consegue fazer bem.

Chloe Grace Moretz tem uma performance instável, algumas cenas ela faz bem, outras falta carga dramática, penso que Saoirse Ronan teria feito tão melhor esse papel (Já que em Um Olhar do Paraíso la arregaça). Jamie Blackley é fraco, embora seja esforçado, falta carisma, falta drama, falta tudo. Mireille Enos e Joshua Leonard (que fazem os pais de Mia) cumprem bem os papeis, dão o toque de com´dia que o filme precisa. Stacy Kach aparece pouquíssimo, mas emociona e se a melhor cena do filme é impecável, deve-se a ele.

O diretor tenta nos fazer engolir a seco o romance quase que fajuto dos protagonistas, no qual a química é inexistente, mas não rola, já que o envolvimento da Mia com a família e com a amiga são muito mais interessantes, ainda que a performance da protagonista seja frágil, o filme melhora depois da metade e termina com um saldo positivo.

3.0/5

38% de críticas positivas no Rotten Tomatoes
46/100 no Mettacritic




sexta-feira, 13 de março de 2015

Review: Superpai

Review: Superpai (2015)

Eu acho engraçado como filmes ruins conseguem agradar tanto o público, as comédias nacionais quase nunca são de fato boas (o Casamento de Romeu e Julieta é uma exceção), mas Superpai consegue ser de longe, uma das piores que eu já vi.

Diogo é um adulto e pai de família (risos), mas parece um adolescente de 40 anos, ele fica todo eufórico porque terá uma festa de reencontro do pessoal do colégio e finalmente vai poder pegar a gostosona Patricia, já que quando era mais novo, teve a oportunidade de tirar a virgindade dela e não tirou (pasmem, ele é casado e fala em comer a Patricia como se fosse algo normal), nesse meio tempo, sua sogra fica doente e Diogo tem que ficar com o filho, já que sua esposa foi cuidar da mãe. Diogo acha um creche noturna, mas na hora de buscar seu filho, ele percebe que pegou a criança errada e à partir daí, todas as situações clichês que já vimos em Se Beber Não Casa e Superbad começam a acontecer.



Pedro Amorim é o diretor, ele tinha feito um bom trabalho em Mato Sem Cachorro, mas aqui a situação é diferente, enquanto o outro filme era uma comédia-romântica com dois dos maiores atores de suas gerações (Leandra Leal e Bruno Gagliasso), aqui temos o apático Danton Mello, e todo o lado romântico deu espaço para um humor negro que não funcionou.

Pedro consegue acertar nas cenas do carro, são bem filmadas e até conseguem arrancar um sorriso de vez em quando, ele também acerta nas cenas com a esposa do Diogo, Monica Iozzi que consegue fazer na medida em sua personagem, a carga dramática é bem aplicada, ela está muito bem mesmo no papel.

O roteiro é fraquíssimo, nem o elenco de apoio repleto de humoristas conseguiu salvar, lembro de ter rido uma ou das vezes com a Dani Calabresa e só. Os personagens não tem introdução nenhuma, eles só estão ali, não se sabe absolutamente nada sobre eles, ou o que levam eles a ser assim, eles só são. O que incomoda mesmo, é essa necessidade de querer parecer com alguma comédia estadunidense. não é legal, não é funcional e não é aplicável para o filme. A cada situação nova que Diogo e os três amigos se colocam, é uma tortura (isso porque o filme é curto). Além de ser fraco, o roteiro é cheio de lacunas e situações que são impossíveis de acontecer, piadas manjadas sobre orientais, humor negro (que eu adoro) que não foi funcional para o filme, enfim, uma sucessão de erros, que os acertos que o filme tem não conseguem camuflar as lambanças.

Danton Mello não é um mau ator, mas passa longe do que se esperava, além de não ter uma veia cômica (talvez seja por isso que o elenco de apoio só tem humoristas), ele não convence, seu personagem também não ajuda viu. Monica Iozzi faz um bom papel, mas aparece pouco, quando aparece rouba a cena e isso é ótimo, emprega bem sua carga dramática e traz um pouco de realidade para essa comédia fantasiosa e sem nexo. E restante do elenco está ok, ninguém destoa, mas ninguém se destaca.

Para concluir, vou usar uma frase do Roberto Justus que eu adoro, o que define o filme é uma SUCESSÃO DE LAMBANÇAS! Tudo muito mal manjado e mal escrito, ainda que as cenas no carro sejam bem feitas, todo o resto é esquecível, conseguiu ser pior do que Minha Mãe é Uma Peça e eu achei que seria bem difícil alguém superar isso.

0.5/5





terça-feira, 10 de março de 2015

Review: A Teoria de Tudo

A Teoria de Tudo (The Theory of Everything - 2014)

A Teoria de Tudo é uma cinebiografia de um dos maiores cientistas das últimas décadas, o Stephen Hawking. Indicado ao Oscar de melhor filme, com dois protagonistas indicados na categoria principal de atuação e todo o hype que teve, A Teoria de Tudo e um romance/drama que mesmo sendo um filme bem feito, que te emociona bastante, deixa um pouco a desejar.

Stephen, um jovem e inteligente estudante de física, se apaixona pela doce Jane, que também corresponde de imediato o sentimento que ali começa a aparecer, mas Stephen é diagnosticado com uma doença terminal e e sua expectativa de vida é avaliada em 2 anos, e o filme vai se desenrolando a partir daí.



James Marsh é o diretor e ele tem bons momentos no filme e maus momentos também, aliás, essa é uma característica bem forte do filme, pontos altíssimos e baixíssimos, gosto do jeito que Marsh filma, a fotografia está bonita, a cena dos dois no baile é de cair o queixo, de tão bem feita, mas Marsh tem pressa e isso irrita, logo no primeiro ato é jogado tudo em nossa cara, sem muito ritmo, parece que ele quis partir logo para a "hora da doença",sem explorar muito a vida acadêmica de Stephen, ou o começo do namoro dois. É encontro, descobrimento da doença e casamento, tudo em um boom só. Querer mostrar tudo e todos com um excesso inimaginável de bondade também foi algo que me incomodou bastante. até os assuntos que teriam que ser vistos como "polêmicos" são tratados como normais, afinal, as personagens são quase santidades divinas, que não sentem absolutamente nada de ruim.

O roteiro é um pouco raso, tem bons diálogos em alguns momentos e o filme tem seu brilho inicial e depois seu brilho final, mas parece que falta algo, falta uma chama, parece que esses excessos de cuidado e bondade não soam como algo real, se o roteirista tivesse ousado mais, sairia uma nota máxima em todos os sites e jornais possíveis do mundo. O filme acaba girando em torno da performance quase excelente de Eddie Redmayne, dá pra entender os motivos do diretor querer passar logo para quando a doença avança em Stephen.

As performances são o ponto alto do filme. Eddie Redmayne tem uma performance que beira a excelência, principalmente na parte física de sua composição, embora tenha deixado muito a desejar nas cenas dramáticas iniciais, mais em específica a cena que ele descobre a doença, todo o resto ele faz de maneira exemplar, nos momentos em que ele já está sem fala, mostra a força de sua atuação, só com o olhar ela derruba metade dos atores que estavam indicados esse ano. A cena da escada com seu filho também é de partir o coração de qualquer um, acredito que seu Oscar seja bem merecido e que Eddie teve aqui, a performance de sua vida. Felicity Jones tem uma performance que oscila bastante, bastante mesmo, enquanto em algumas cenas convence, em outras parece só "just ok", uma das cenas finais é excelente, Jones mostra a que veio e toda sua carga dramática é exposta, fora isso, se mostra um pouco frágil e inexperiente em alguns momentos.

Embora tenha algumas falhas, A Teoria de Tudo termina com um saldo positivo, mesmo com seu roteiro raso, sua falta de ousadia e seu excesso de bondade, o diretor consegue realizar um bom trabalho, a trilha sonora impecável, a fotografia excelente, a performance arrebatadora do Eddie, tudo isso se sobrepõe aos defeitos que o filme carrega, mesmo que o lado acadêmico e científico da vida de Stephen pudesse ser mais explorado, o lado do romance e o lado familiar é bem explorado, a vida mesmo de Stephen foi difícil, mas ele não deixou se abater, o filme passa a todo momento essa mensagem, vale a pena assistir.

3.5/5

79 % de críticas positivas no Rotten Tomatoes
73/100 no Mettacritic









segunda-feira, 9 de março de 2015

Review: The Skeleton Twins

The Skeleton Twins (2014)

Um drama profundo, com toques de comédia na medida, The Skeleton Twins é um dos melhores filmes do ano passado, aliás, top 5 fácil e melhor que metade dos indicados ao Oscar.

Maggie (uma dentista com caráter amoroso duvidoso) e Milo (um homossexual fracassado profissionalmente) são irmãos,  mas ficaram separados durante 10 anos, ambos com problemas familiares e pessoais, tentam o suicídio e ambos fracassam. Isto posto, todo o drama familiar que os irmãos viveram voltam a tona e todos seus dramas pessoais são expostos



O diretor e roteirista é o Craig Johnson, que realiza aqui, seu segundo longa e provavelmente seu melhor trabalho.O filme é independente, ou seja, câmera na mão em quase todo momento, o que eu adoro, Craig filma bem, ótimos closes, fotografia bem adequada ao tema do filme, a tristeza muitas vezes é retratada só pelos olhares dos personagens e pela ambientação dos cenários. O diretor opta por esse gênero que está ganhando espaço nessa década,que é o "dramédia", esse gênero realista e puro. Aliado as performances excelentes, o filme todo alterna entre momentos cômicos excelentes e dramas intensos, você ri e chora duas vezes em menos de 15 minutos, Craig brinca com seus sentimentos e não tem piedade alguma

O roteiro é muito bem escrito, inclusive venceu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Sundance do ano passado, o filme tinha tudo para ser clichê, mas não é, os 90 minutos passam voando, graças ao ritmo ótimo que o filme possui, Os diálogos são exatos, nem explicativos demais e nem muito vagos, você vai capitando aos poucos tudo o que precisa saber. A trilha-sonora é excelente, o desenvolvimento dos personagens é bem feito, tudo alinhado a uma ótima direção,

Bill Hader está muito bem no papel do Milo, segura bem nas cenas dramáticas e como bom comediante que é, faz um ótimo trabalho nas cenas mais cômicas. Kristen Wiig mais uma vez mostra que não veio pra brincar, ela faz muito bem todas as cenas de comédias e sua química com Bill é inegável, mas nas cenas dramáticas e principalmente nas melancólicas, ela dá um show em cena, daria fácil a quinta vaga no Oscar pra ela (sai fora Felicity, sai fora) Luke Wilson também está ótimo e faz um bom trabalho.

The Skeleton Twins nada mais é do que a vida como ela é, Craig ainda nos reserva cenas finais de tirar o fôlego, quase infartei, realiza tudo com maestria.  mostra cenas de dramas familiares comuns, com um belo toque de comédia, melancolia e unido as performances afiadas, faz um trabalho impecável. A vida é assim. os mocinhos erram, os vilões acertam e nem sempre conseguimos reparar erros do passado.

5/5

87 % de críticas positivas no Rotten Tomatoes
74/100 no Mettacritic









quinta-feira, 5 de março de 2015

CineMusicalidade: Piece by Piece - Kelly Clarkson

Kelly Clarkson está lançando seu sétimo álbum de estúdio essa semana e eu vim aqui falar dessa cantora, que ficou conhecida mundialmente por ser a primeira vencedora do American Idol.

Sempre gostei das músicas da Kelly, algumas ela mesma compõe, outras não, mas sempre são boas músicas, já lançou obras-primas, como já lançou músicas comuns, mas sempre seus álbuns são bons e com Piece by Piece não é diferente, exceto por essa capa horrenda rsrs

Piece by Piece permeia entre o bom e o ótimo, é um álbum bem comercial, têm umas 7/8 músicas com potencial para single, eu geralmente não acho isso um defeito, um artista tem que ser comercial, mas não existe picos de excelente aqui, têm músicas médias, boas e ótimas, mas não espere nenhuma Since U Been Gone ou uma Already Gone, você não encontrará.

O vocal da Kelly está mais valorizado que nunca, já merece o Grammy de Melhor Vocal em um álbum POP, porque em todas as músicas ele é o destaque principal.

o carro-chefe e a música que abre o álbum é Heartbeat Song, que pode até não ser inovadora e ter a letra meio batida, mas tem uma ótima produção, bem redondinha, com os vocais da Kelly bem empregados. Em seguida temos a música co-escrita por Sia, que tem uma letra bem clichê, mas uma produção impecável, tudo orna, os violinos, os vocais poderosos da Kelly, o refrão forte, espero mesmo que seja single, a música merece. Take You High segue uma linha pop comercial, com artimanhas de computador na voz, refrão chiclete e letra mediana. Nostalgic tem uma produção bem legal, o nome é bem propício, o música lembra o começo da carreira de Kelly, realmente te dá uma nostalgia grande. Run Run Run é um cover do Tokio Hotel, mas Kelly não deixa a desejar, convoca John Legend e faz uma versão perfeita para ser single no final do ano, uma balada bem lenta e bem gostosa para ouvir. Tightrope é outra balada ótima, com uma melhora crescente através dos minutos finais, Kelly traz um toque sombrio, que está empregado em sua voz e não em suas letras.

Os destaques positivos do álbum mesmo vão para I Had a Dream, War Paint  e Someone, I Had a Dream tem uma letra mais forte,com uma ponta de revolta que eu adoro na Kelly, a produção é ótima, o refrão é perfeito e faz querer você apertar o repeat 500 vezes. War Pain é chiclete, mas não é óbvia, ela gruda aos poucos na sua cabeça e te faz cantarolar de repente, a letra também foge um pouco dos clichês de superação que Kelly adorou colocar nesse álbum. Someone é a que eu mais gostei de cara, divide o posto de melhor do álbum com as outras duas acima, por ser comercial, sem cair na mesmice, tem uma letra ótima,um refrão ótimo e uma produção impecável, alinhado ao ótimo vocal de Kelly.

Piece By Piece termina e você pensa "nossa, não tem nenhuma música ruim",sim, não tem mesmo, até as fracas de letra e produção Good Goes the Bye e Dance with Me não chegam a ser ruins, só fracas mesmo, mas Kelly não conseguiu ousar muito, senti falta de uma Honestly no meio do álbum, uma música forte e que foge do comercial e também senti falta de letras fortes e boas, não encontrei nenhuma Cry, ou Already Gone no álbum e isso me chateou um pouco, mas ainda sim, mesmo com suas letras de superação super clichês, Kelly faz um ótimo trabalho, com várias músicas muito boas e um álbum POP realmente interessante.

4.5/5

Destaques: I Had a Dream, Someone e War Pain
Descarte: Nenhum

Média 63/100 no Mettacritic




quarta-feira, 4 de março de 2015

Performances: Top 5 da Julia Roberts



Hoje vamos falar do primeiro nome que nos vem a cabeça quando pensamos em atrizes dos anos 90, embora tenha surgido nos anos 80, Julia Roberts é o primeiro nome em bilheteria feminina que pensamos nos anos 90 correto? Além de fazer grandes filmes de sucesso e ser muito conhecida pelo público, Julia tem 1 Oscar, 3 Globos de Ouro, 1 SAG, 1 BAFTA, 1 Critic Choice Awards e mais uma porção de prêmios da crítica e do público em casa. Embora não faça só filmes bons, Roberts tem uma porção de boas performances e tem três em especial que são muito boas, não entraram na lista, mas farei uma menção honrosa.

O Casamento do Meu Melhor Amigo.


The Normal Heart



Um Segredo Entre Nós



5. Uma Linda Mulher

Se o nosso quinto lugar vai para a performance da Roberts em Uma Linda Mulher, dá para ter uma noção do que vem por aí né? Pois é, Julia faz um papel inesquecível aqui, como a prostituta Vivian, além de conquistar o público com sua beleza natural, conquistou os críticos, com uma performance na medida, Roberts traz seu frescor e quando precisa, traz a densidade que sua personagem carrega, Indicada ao Oscar, BAFTA e vencedora do Globo de Ouro de comédia,



4. Closer - Perto de Mais

Nesse drama/romance pesado do rei Mike Nichols, Roberts divide a cena com monstros, todo o elenco está impecável e ela não fica atrás não. Com uma boa carga dramática, Julia trabalha muito bem,, infelizmente foi ignorada nas premiações e só recebeu indicações como melhor elenco, mas no ano que vimos Hilary Swank ganhar seu segundo Oscar (e ao contrário do primeiro, injustamente), cabia sim a Academia reconhecer sua performance.



3. Flores de Aço

Um ano antes de estourar em Uma Linda Mulher, Roberts teve sua chance de oura no longa Flores de Aço, em um elenco cheio de estrelas do momento, Roberts faz o que uma coadjuvante tem que faz, ir além dos protagonistas e roubar a cena, e é isso que acontece, o elenco some perto de Roberts, que mesmo nova, demonstra boa carga dramática em uma gama ótima de atuação.O papel lhe rendeu um Globo de Ouro e sua primeira indicação ao Oscar.



2. Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento

Chegamos ao polêmico Oscar da Julia Roberts, polêmico porque para os haters, uma atriz popular não pode ganhar Oscar (risos), mas o que é inegável, é que sua performance é excelente, Julia têm todos os momentos em cena nas suas mãos e faz todos perfeitamente bem, acho que ela combina bem com esse papel de mulher durona, além de ter seus toques de comédia, ela segura nas horas mais dramáticas muito bem. Sua performance lhe rendeu Oscar, Globo de Ouro, SAG, BAFTA, CCA e uma porção de prêmios da crítica.



1. Álbum de Família

Julia se entrega de corpo e alma pra esse filme, não sei se trabalhar ao lado da Meryl Streep a motivou (ela tinha revelado várias vezes que é fã da atriz), mas Julia nunca esteve tão bem em um papel, é tudo visível e dilacera. O elenco todo está impecável, mas Julia mostra que está um passo a frente e está totalmente entregue a personagem, que não tem muitas explosões, mas quando tem, são excelentes. Roberts foi indicada ao Oscar, SAG, BAFTA, CCA e Globo de Ouro na categoria de coadjuvante, mas sabemos que ela é a protagonista do filme.



Rainha das bilheterias ;)