O sub-gênero dos filmes de herói e heroínas está crescendo todos os anos. A rixa entre os fãs da Marvel e os fãs da DC inflamam ainda mais as discussões nas redes sociais. Os filmes estão fazendo rios de dinheiro nas bilheterias mundiais, sucesso com a críticas e gerando mais fãs. Esse ano tivemos seis gêneros desse sub-gênero, vamos do pior para o melhor.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Ranking: Todos os filmes de heróis de 2017
O sub-gênero dos filmes de herói e heroínas está crescendo todos os anos. A rixa entre os fãs da Marvel e os fãs da DC inflamam ainda mais as discussões nas redes sociais. Os filmes estão fazendo rios de dinheiro nas bilheterias mundiais, sucesso com a críticas e gerando mais fãs. Esse ano tivemos seis gêneros desse sub-gênero, vamos do pior para o melhor.
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Review: Namorados Para Sempre
Namorados Para Sempre (Blue Valentine - 2010)
Sabe aquele filme que a gente vê no começo da adolescência e não entende muito bem? Aí depois de uns bons anos, assistimos novamente e percebemos suas qualidades? Namorados Para Sempre é esse filme, qualquer pessoa que tenha passado por um relacionamento mais longo vai se identificar com o filme, que tem uma química perfeita entre roteiro, elenco, direção, trilha sonora e fotografia.
Cindy e Dean são casados e tem uma filha pequena, o casamento anda em crise e os dois são infelizes, em uma tentativa de reacender o amor, Dean leva Cindy para um motel. Em idas e vindas no presente e no passado do casal, o filme explora o amor, a paixão e a dor dos dois.
Desde pequenos, tudo compactua para que tenhamos uma visão florida do amor e do casamento, tanto as religiões mais tradicionais, quanto os filmes, novelas e livros, ajudam a construir uma ideia completamente irreal do que são relacionamentos e do que é o casamento. Com isso, todo mundo que tem um primeiro namoro acaba se decepcionando um pouco com a realidade do amor, que muitas vezes traz a dor na mesma proporção da paixão e dos sentimentos bons. Derek Cianfrance traz uma visão realista do amor, com sua direção assertiva e seu roteiro impecável.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Review: Bokeh
Bokeh (2017)
Até que ponto elementos artísticos ou técnicos importam em um filme? Até que ponto a trilha sonora ou a fotografia são preponderantes para te fazer ficar e mergulhar na história até o final? A resposta nunca é uma só, mas no caso de Bokeh, não vale a pena ficar pelos elementos mais artísticos, já que o roteiro é vazio.
Em um belo dia nas férias de um jovem casal apaixonado, toda a população do Universo some, sem deixar pistas do que aconteceu e se um dia irão voltar. Com essa premissa interessante, Bokeh prometia ser um filme bom e fora do convencional, mas isso não aconteceu.
O grande problema do filme é o roteiro escrito pelos diretores Geoffrey Orthwein e Andrew Sullivan. Ele escolhe seguir caminhos fáceis, sem se aprofundar em nenhum tema importante, sem dar profundidade nenhuma para os personagens principais e olha que só são dois. Em um determinado momento, é mostrada uma certa instabilidade da Jenai e ali, parecia que iam entrar mais no tema da depressão e o filme quase engrena, mas isso é deixado de lado e só tocam no assunto de novo no fim do filme.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Review: Liga da Justiça
Liga da Justiça (Justice League - 2017)
Após apanhar dos críticos com os primeiros filmes, a DC se reergueu na metade do ano com o sucesso absoluto de crítica e e de público Mulher-Maravilha, que agora vai ter uma campanha grandiosa para o Oscar. Será que Liga da Justiça mantém o nível alto que a DC atingiu no cinema ou decai em qualidade? Olha, infelizmente o filme não é tão bom quanto Mulher-Maravilha, mas mesmo com uma somatória considerada de defeitos, Liga da Justiça tem um saldo bem positivo.
Zack Snyder é um diretor polêmico, mesmo seus roteiros sendo fracos, ele tem personalidade e conseguiu ao longo dos anos imprimir sua marca, seu senso estético e suas cenas de ações inconfundíveis. Joss Whedon é conhecido pelos seus roteiros dinâmicos e engraçados, consegue filmar ótimas sequências de ação, mesmo não tendo uma marca registrada ou inovadora na direção. A união desses dois nomes fortes da indústria cinematográfica poderia ser algo muito mais grandioso do que foi, já que fica perceptível as cenas que foram refilmadas e qual cena cada diretor dirigiu, mas mesmo não sendo inovador ou surpreendente, Liga da Justiça entrega ótimas cenas de ação, personagens interessantes e bons diálogos cômicos.
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terça-feira, 14 de novembro de 2017
Review: The Sinner - Primeira Temporada
The Sinner - Primeira Temporada (2017)
A Netflix está se tornando um monstro na criação, produção e distribuição de conteúdos extremamente bons, Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe, Stranger Things e Okja são exemplos recentes de como o serviço de streaming está acertando em 2017. The Sinner chegou no catálogo da Netflix semana passada e surpreende pelas inúmeras qualidades que possui.
Cora (Jessica Biel) é uma mulher que aparentemente tem uma boa vida, tem um filho pequeno e um marido atencioso (Christopher Abbott). Em um dia que eles resolvem fazer um passeio na praia, Cora tem um ataque, surta e assassina um homem que ela alega não conhecer. Após ser presa, um detetive (Bill Pullman) enxerga que tem algo a mais nessa história e começa a ir afundo nas investigações. Ao longo dos episódios, a trama se mistura entre o passado de Cora, as investigações do crime e sua vida na cadeia.
The Sinner é um suspense nato, que te prende do começo ao fim, fazendo com que seja impossível assistir apenas um episódio. A história é tão intrigante, as reviravoltas são tão imprevisíveis, a condução da narrativa, a edição, as performances, tudo acontece para que você termine a série em um dia só, veja de uma vez, porque sempre quando um episódio termina, você fica com a pulga atrás da orelha, querendo saber onde aquela peça vai encaixar no enorme quebra-cabeças da vida de Cora.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Review: Thor: Ragnarok
Thor: Ragnarok (2017)
Que a Marvel é um fenômeno mundial, que faz montanhas de dinheiro e que conseguiu criar um Universo Cinematográfico sólido e bem sucedido, não é novidade para ninguém, mas a impressão que dá, é que seus filmes estão passando por uma crise criativa e que faltam cenas de ação épicas que sempre estiveram presentes em seus filmes.
É importante deixar claro que Thor: Ragnarok é assumidamente um filme de comédia, antes mesmo de ser um filme de herói, embora a maioria dos personagens já sejam conhecidos dos outros filmes da franquia e do próprio Universo Cinematográfico da Marvel. Então, não é a intensão surpreender ou criar arcos dramáticos importantes, já que o filme tem um objetivo principal: fazer rir.
Existe algum problema nisso? Não, basta olhar Guardiões da Galáxia ou Deadpool, ambos filmes de herói e que são assumidamente filmes cômicos, mas o problema em Thor: Ragnarok, é que as piadas não tem tanta graça, pois são repetitivas e previsíveis, os personagens são completamente desinteressantes e a trama não se desenvolve bem, ao contrário dos outros dois filmes citados.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Review: Ao Cair da Noite
Ao Cair da Noite (It Comes at Night - 2017)
Clímax é uma palavra importantíssima em qualquer filme, se for um filme de suspense então, ele é fundamental, inclusive podemos analisar os sucessos recentes desse gênero que podem ter sua aprovação com os críticos creditada por esse fator. A Bruxa, Corrente do Mal e Corra, todos filmes independentes que ganharam destaque por remar na contra-mão dos filmes de terror/suspense que o cinema americano vem fazendo. Ao Cair da Noite surpreende por ter uma atmosfera tensa e conseguir te prender até o final na pontinha da cadeira.
Em um provável futuro apocalíptico, uma família vive isolada em sua casa, com algumas regras para sair e buscar água e lenha, entre elas, só sair durante o dia. Após a morte de um dos membros da família, um homem invade a casa em busca de ajuda e a história começa a se desenvolver daí.
É importante deixar claro que Ao Cair da Noite foge dos clichês do gênero e de sustos fáceis e manjados, embora seu material de divulgação não venda isso, ele é um terror psicológico, a tensão e o medo são trabalhados lentamente no desenvolvimento dos personagens, na fotografia e na trilha sonora. Aos poucos a atmosfera densa do filme vai ganhando forma e isso é muito bem construído por todos os elementos técnicos do filme.
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