Vendido como uma comédia inovadora, É o Fim vem na contra-mão da pertinência e da coerência, ficando massante dos vinte minutos em diante.
A história começa, quando vários atores famosos, vão para uma festa na casa do James Franco e de repente começa uma espécie de apocalipse na Terra e a luta pela sobrevivência começa daí.
A ideia de "não ter personagem" e os atores estarem lá com seus próprios nomes, entre amigos, parecia inovadora, excitante e o meu entusiasmo era proporcional a decepção que eu fui tendo ao longo do filme, que mesmo ainda proporcionando algumas risadas, não passa de um amonturado de mau gosto e brisas sem fim.
O problema começa no roteiro, que praticamente é nulo, raso e fraco, a história como um todo não convence, não funciona em tela.
Mesmo com os talentos claros da James Franco e Seth Rogen, suas performances saem fracas, o único que consegue arrancar boas risadas dos telespectadores, é Jonah Hill, que esbanja talento em cena, chegando perto do perfeito.
O filme se perde do meio pro final, dando a entender que já se passaram 3 horas, quando na verdade não passou nem 2h, a falta de pertinência joga por água abaixo, tudo o que tinha pra ser inovador e criativo, se tornando sem nexo e massante.
0.7/5
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