sábado, 30 de dezembro de 2017
Os 15 Melhores Filmes lançados no Brasil em 2017
2017 foi um ano cheio de filmes bons e que surpreenderam positivamente, principalmente nos filmes de suspense e de ação, no começo, pensei em fazer um top 10, mas não consegui me decidir na hora de montar a lista, então coloquei os 15 (na verdade são 16) melhores filmes do ano. Embora quase todos usem as datas estadunidenses, eu usei as datas de lançamento brasileiras mesmo, a maioria dos filmes do Oscar ainda não foram lançados aqui, então ficarão na listinha do ano que vem.
15. Em Ritmo de Fuga e Logan Lucky - Roubo em Família (empate)
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Review: Bright
Bright (Bright - 2017)
Apresentar todo um Universo novo, com raças alienígenas e personagens místicos, dentro de um filme com sequências de ação grandiosas, em um ritmo frenético, que ainda explora vários temas importantes com críticas sociais, dentro de um thriller policial com muita fantasia, não é fácil, se fosse um filme do Christopher Nolan, teria 6 horas, para que tudo fosse muito bem detalhado, mas como tudo é explicado durante a ação, Bright consegue estabelecer tudo com muita competência.
Ambientado em Los Angeles, Bright mostra a convivência de dois policiais bem diferentes: o humano Daryl (Will Smith) e o primeiro orc a se tornar policial (Joel Edgerton), ambos tem que proteger a elfa Tikka (Lucy Fry), já que ela está com a varinha mágica que pode trazer de volta uma figura maligna que já habitou a Terra. Essa varinha desperta o interesse dos humanos, dos orcs e dos elfos, todos eles começam a perseguir o trio e a ação começa a se desenrolar daí.
As cenas de ação são ótimas, existe umas três ou quatro sequências que são de tirar o fôlego, a cena de perseguição no carro ou a cena no posto de gasolina empolgam e o ritmo frenético do filme ajuda bastante também. Sinti falta de mais ação com o trio de vilões que estão atrás da varinha, as batalhas de luta com eles são excelentes e deixam um gostinho de quero mais. Os efeitos especiais enchem os olhos e são impecáveis, a maquiagem também é excelente, é um dos favoritos a vencer esse prêmio no Oscar e caso vença, será merecido.
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Oscar 2018: Finalmente teremos uma edição sem favoritos?
O Oscar é a última premiação da temporada de prêmios da indústria cinematográfica, ele geralmente acontece em fevereiro ou março e premia os filmes que foram lançados nos EUA no ano anterior. A temporada de premiação é longa e os burburinhos começa 1 ano e dois meses antes do Oscar, no Festival de Sundance, que sempre leva um ou outro filme até o Oscar do ano seguinte. Todas as premiações que antecedem o Oscar ditam um ou dois favoritos a estatueta dourada, mas nessa temporada está acontecendo algo curioso, se ano passado, nesse exato momento, Moonlight e La La Land venciam todos os prêmios dos críticos, esse ano está acontecendo uma divisão enorme de vitórias nessas premiações. O favoritismo que Dunkirk foi por água abaixo, já que vários filmes estão conquistando as premiações menores.
Melhor Filme:
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Ranking: Top 5 filmes de Terror/Suspense/Horror de 2017
2017 foi um ano surpreendente para o terror, tanto na qualidade, quanto na bilheteria. Fazia tempo que as produções de terror, suspense e horror não dava tantos resultados bons nas bilheterias mundiais. Tem até filme que está entre os favoritos para aparecer no Oscar do ano que vem. Existe cinco filmes que realmente são incríveis e nesse top 5, vou ranquear os cinco melhores filmes do ano. Preciso fazer duas menções honrosas de filmes que mereciam ter entrado, mas como o ano foi excelente para o gênero, ficaram abaixo do top 5.
A Morte Te Dá Parabéns 7.5/10
It - A Coisa 8.0/10
A Morte Te Dá Parabéns 7.5/10
It - A Coisa 8.0/10
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Jennifer Lawrence: A quinta indicação ao Oscar está próxima
Esse ano, após as polêmicas de Mãe, Jennifer Lawrence foi descartada das premiações (exceto o prêmio da crítica do Novo México, que premiou merecidamente a atriz), embora sua performance esteja ótima e seja merecedora de indicações. Mas mesmo assim os fãs da atriz podem respirar aliviados, pois a quinta indicação de Jennifer Lawrence pode estar próxima. Ela não virá ano que vem (Oscar de 2019), pois os dois filmes que serão lançados não terão foco em prêmios, Operação Red Sparrow tem lançamento agendado para março e X-Men Dark Phoenix para outubro. Só que além desses filmes que serão lançados em 2018, Lawrence têm vários projetos engatilhados e a grande maioria tem potencial para as premiações.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
13 razões para assistir e amar 13 Reasons Why
A Netflix realmente é um caso a ser estudado, eles estão lançando várias séries por ano e conseguem uma audiência tremenda, além de uma repercussão enorme nas redes sociais. Uma das séries mais bem sucedidas do ano ainda está em seu catálogo e muitos brasileiros são estão apaixonados. Aqui listamos 13 razões para assistir 13 Reasons Why e se deliciar com essa série incrível.
1. Elenco jovem.
É tão bom ver um elenco jovem tão competente, né? Parece que a Netflix sabe escolher os melhores atores jovens para suas séries. Vimos isso em Stranger Things, em Desventuras em Série e aqui isso se repete. Os atores não são conhecidos do grande público, mas todos entregam um ótimo resultado. Guardem esses nomes, porque com certeza eles vão aparecer em mais séries e filmes nos próximos anos. Dylan Minnette (Clay), Katherine Langford (Hannah), Alisha Boe (Jessica), Brandon Flynn (Justin) e Devin Druid (Tyler) estão entre os mais promissores.
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Review: Extradiordinário
Extraordinário (Wonder - 2017)
Extraordinário tem uma premissa batida e o clímax do trailer dava a entender que seria mais um filme genérico sobre bullying, pois bem, que trailer mais sem vergonha não? Por um lado foi bom, pois o filme supre todas as expectativas, com destaque para um roteiro amarradinho, atuações impecáveis e um tom dramático equilibrado.
Auggie (Jacob Trembley) é um garoto que nasceu com alguns problemas de saúde, além de uma deformação facial. Até os 10 anos, sua mãe (Julia Roberts) educou ele em casa, mas agora no ginásio, ela acha melhor ele ir para uma escola e interagir com outras crianças.
A direção de Stephen Chbosky não ousa muito nas escolhas técnicas, mas acerta em cheio na direção dos atores, principalmente no núcleo infantil/adolescente. Óbvio que uma atriz do porte de Julia Roberts não precisa tanto de uma direção mais contundente, mas se formos pensar, o elenco mais novo do filme é inexperiente e nenhum ator deixou a peteca cair, até os que tem cenas menores conseguem se sobressair.
O tom do filme é o que mais surpreende, ele poderia ser exageradamente melodramático e cair nos clichês do gênero facilmente, felizmente isso não acontece, pelo ao contrário, o que vimos em tela é um drama equilibrado, que consegue arrancar leves sorrisos em meio as lágrimas.
O roteiro é excelente, ele consegue mesclar bem o drama de Auggie com a vida dos personagens secundários, quando o filme foca na vida de Via ou de Miranda, não deixa o ritmo ficar cansativo, já que as histórias são interessantes e a maioria dos personagens são bem desenvolvidos. A cena da Via com a sua avó na praia é tocante (Sônia Braga consegue mostrar seu talento em apenas uma cena), ela serve para dar profundidade na personagem da Via e tira um pouco do foco na vida de Auggie. Outro ponto positivo do roteiro é construir personagens sem esteriótipos gritantes, todo mundo ali têm defeitos e qualidades, até mesmo os supostos vilões têm qualidades e elas são transmitidas durante o filme, a Miranda é um ótimo exemplo disso, à primeira vista, fazemos um pré julgamento sobre ela e depois que sua personagem tem espaço, percebemos que ela só é um ser humano comum, com pontos positivos e negativos.
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
A Nova Queridinha de Hollywood
Embora esse termo seja carregado de esteriótipos e preconceito, a "Queridinha de Hollywood" sempre é talentosa e consegue agradar público e crítica com performances carismáticas e excelentes. Se formos parar para pensar, recentemente tivemos várias atrizes que foram consideradas queridinhas de Hollywood, entre elas, Julia Roberts, Alicia Silverstone, Anne Hathaway, Angelina Jolie e Jennifer Lawrence. Todas foram consideradas estrelas do cinema e atrizes acima da média. Margot Robbie parece que está assumindo o posto que até então, era de Jennifer Lawrence.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Ranking: Todos os filmes de heróis de 2017
O sub-gênero dos filmes de herói e heroínas está crescendo todos os anos. A rixa entre os fãs da Marvel e os fãs da DC inflamam ainda mais as discussões nas redes sociais. Os filmes estão fazendo rios de dinheiro nas bilheterias mundiais, sucesso com a críticas e gerando mais fãs. Esse ano tivemos seis gêneros desse sub-gênero, vamos do pior para o melhor.
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Review: Namorados Para Sempre
Namorados Para Sempre (Blue Valentine - 2010)
Sabe aquele filme que a gente vê no começo da adolescência e não entende muito bem? Aí depois de uns bons anos, assistimos novamente e percebemos suas qualidades? Namorados Para Sempre é esse filme, qualquer pessoa que tenha passado por um relacionamento mais longo vai se identificar com o filme, que tem uma química perfeita entre roteiro, elenco, direção, trilha sonora e fotografia.
Cindy e Dean são casados e tem uma filha pequena, o casamento anda em crise e os dois são infelizes, em uma tentativa de reacender o amor, Dean leva Cindy para um motel. Em idas e vindas no presente e no passado do casal, o filme explora o amor, a paixão e a dor dos dois.
Desde pequenos, tudo compactua para que tenhamos uma visão florida do amor e do casamento, tanto as religiões mais tradicionais, quanto os filmes, novelas e livros, ajudam a construir uma ideia completamente irreal do que são relacionamentos e do que é o casamento. Com isso, todo mundo que tem um primeiro namoro acaba se decepcionando um pouco com a realidade do amor, que muitas vezes traz a dor na mesma proporção da paixão e dos sentimentos bons. Derek Cianfrance traz uma visão realista do amor, com sua direção assertiva e seu roteiro impecável.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Review: Bokeh
Bokeh (2017)
Até que ponto elementos artísticos ou técnicos importam em um filme? Até que ponto a trilha sonora ou a fotografia são preponderantes para te fazer ficar e mergulhar na história até o final? A resposta nunca é uma só, mas no caso de Bokeh, não vale a pena ficar pelos elementos mais artísticos, já que o roteiro é vazio.
Em um belo dia nas férias de um jovem casal apaixonado, toda a população do Universo some, sem deixar pistas do que aconteceu e se um dia irão voltar. Com essa premissa interessante, Bokeh prometia ser um filme bom e fora do convencional, mas isso não aconteceu.
O grande problema do filme é o roteiro escrito pelos diretores Geoffrey Orthwein e Andrew Sullivan. Ele escolhe seguir caminhos fáceis, sem se aprofundar em nenhum tema importante, sem dar profundidade nenhuma para os personagens principais e olha que só são dois. Em um determinado momento, é mostrada uma certa instabilidade da Jenai e ali, parecia que iam entrar mais no tema da depressão e o filme quase engrena, mas isso é deixado de lado e só tocam no assunto de novo no fim do filme.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Review: Liga da Justiça
Liga da Justiça (Justice League - 2017)
Após apanhar dos críticos com os primeiros filmes, a DC se reergueu na metade do ano com o sucesso absoluto de crítica e e de público Mulher-Maravilha, que agora vai ter uma campanha grandiosa para o Oscar. Será que Liga da Justiça mantém o nível alto que a DC atingiu no cinema ou decai em qualidade? Olha, infelizmente o filme não é tão bom quanto Mulher-Maravilha, mas mesmo com uma somatória considerada de defeitos, Liga da Justiça tem um saldo bem positivo.
Zack Snyder é um diretor polêmico, mesmo seus roteiros sendo fracos, ele tem personalidade e conseguiu ao longo dos anos imprimir sua marca, seu senso estético e suas cenas de ações inconfundíveis. Joss Whedon é conhecido pelos seus roteiros dinâmicos e engraçados, consegue filmar ótimas sequências de ação, mesmo não tendo uma marca registrada ou inovadora na direção. A união desses dois nomes fortes da indústria cinematográfica poderia ser algo muito mais grandioso do que foi, já que fica perceptível as cenas que foram refilmadas e qual cena cada diretor dirigiu, mas mesmo não sendo inovador ou surpreendente, Liga da Justiça entrega ótimas cenas de ação, personagens interessantes e bons diálogos cômicos.
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terça-feira, 14 de novembro de 2017
Review: The Sinner - Primeira Temporada
The Sinner - Primeira Temporada (2017)
A Netflix está se tornando um monstro na criação, produção e distribuição de conteúdos extremamente bons, Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe, Stranger Things e Okja são exemplos recentes de como o serviço de streaming está acertando em 2017. The Sinner chegou no catálogo da Netflix semana passada e surpreende pelas inúmeras qualidades que possui.
Cora (Jessica Biel) é uma mulher que aparentemente tem uma boa vida, tem um filho pequeno e um marido atencioso (Christopher Abbott). Em um dia que eles resolvem fazer um passeio na praia, Cora tem um ataque, surta e assassina um homem que ela alega não conhecer. Após ser presa, um detetive (Bill Pullman) enxerga que tem algo a mais nessa história e começa a ir afundo nas investigações. Ao longo dos episódios, a trama se mistura entre o passado de Cora, as investigações do crime e sua vida na cadeia.
The Sinner é um suspense nato, que te prende do começo ao fim, fazendo com que seja impossível assistir apenas um episódio. A história é tão intrigante, as reviravoltas são tão imprevisíveis, a condução da narrativa, a edição, as performances, tudo acontece para que você termine a série em um dia só, veja de uma vez, porque sempre quando um episódio termina, você fica com a pulga atrás da orelha, querendo saber onde aquela peça vai encaixar no enorme quebra-cabeças da vida de Cora.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Review: Thor: Ragnarok
Thor: Ragnarok (2017)
Que a Marvel é um fenômeno mundial, que faz montanhas de dinheiro e que conseguiu criar um Universo Cinematográfico sólido e bem sucedido, não é novidade para ninguém, mas a impressão que dá, é que seus filmes estão passando por uma crise criativa e que faltam cenas de ação épicas que sempre estiveram presentes em seus filmes.
É importante deixar claro que Thor: Ragnarok é assumidamente um filme de comédia, antes mesmo de ser um filme de herói, embora a maioria dos personagens já sejam conhecidos dos outros filmes da franquia e do próprio Universo Cinematográfico da Marvel. Então, não é a intensão surpreender ou criar arcos dramáticos importantes, já que o filme tem um objetivo principal: fazer rir.
Existe algum problema nisso? Não, basta olhar Guardiões da Galáxia ou Deadpool, ambos filmes de herói e que são assumidamente filmes cômicos, mas o problema em Thor: Ragnarok, é que as piadas não tem tanta graça, pois são repetitivas e previsíveis, os personagens são completamente desinteressantes e a trama não se desenvolve bem, ao contrário dos outros dois filmes citados.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Review: Ao Cair da Noite
Ao Cair da Noite (It Comes at Night - 2017)
Clímax é uma palavra importantíssima em qualquer filme, se for um filme de suspense então, ele é fundamental, inclusive podemos analisar os sucessos recentes desse gênero que podem ter sua aprovação com os críticos creditada por esse fator. A Bruxa, Corrente do Mal e Corra, todos filmes independentes que ganharam destaque por remar na contra-mão dos filmes de terror/suspense que o cinema americano vem fazendo. Ao Cair da Noite surpreende por ter uma atmosfera tensa e conseguir te prender até o final na pontinha da cadeira.
Em um provável futuro apocalíptico, uma família vive isolada em sua casa, com algumas regras para sair e buscar água e lenha, entre elas, só sair durante o dia. Após a morte de um dos membros da família, um homem invade a casa em busca de ajuda e a história começa a se desenvolver daí.
É importante deixar claro que Ao Cair da Noite foge dos clichês do gênero e de sustos fáceis e manjados, embora seu material de divulgação não venda isso, ele é um terror psicológico, a tensão e o medo são trabalhados lentamente no desenvolvimento dos personagens, na fotografia e na trilha sonora. Aos poucos a atmosfera densa do filme vai ganhando forma e isso é muito bem construído por todos os elementos técnicos do filme.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Review: Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (The Meyerowitz Stories - 2017)
Harold Meyerowitz (Dustin Hoffman) é um artista arrogante e resmungão, ele recebe a visita dos filhos Matthew (Ben Stiller), Danny (Adam Sandler) e Jean (Elizabeth Marvel) para que eles vejam a exposição que uma faculdade vai fazer sobre seu trabalho. Com a família inteira reunida, os conflitos surgem e vários traumas do passado são passados a limpo.
Dirigido e roteirizado por Noah Baumbach, o roteiro é o principal ponto positivo do filme, ele é dinâmico, rápido, consegue se aprofundar bem nos temas escolhidos e nas histórias dos personagens sem ser massante. O desenvolvimento narrativo ocorre em capítulos, dedicados a dar mais foco em um personagem, mas nunca se perde o fio da meada, a atenção principal é na família Meyerowitz. Ele abrange vários temas diferentes causando identificação imediata com algumas das histórias. O humor irônico pode te remeter a alguns filmes do Woody Allen, mas não se engane, Noah deixa sua marca registrada e ainda que faça filmes peculiares, deixa um legado próprio para o cinema contemporâneo.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Review: Fala Comigo
Se tem um gênero nacional que sempre consegue destaque é o drama, sempre com críticas interessantes e ótimas atuações, os dramas brasileiros se sobressaem a outros gêneros do nosso cinema, mas em Fala Comigo, por mais que os atores entreguem ótimos trabalhos, o roteiro mal escrito e superficial estraga qualquer chance do filme ter um resultado positivo.
Diogo (Tom Karabachian) é um garoto de 17 anos que está no auge da adolescência, descobrindo sua sexualidade e amadurecendo. Com fetiche sexual incomum, ele liga para as pacientes de sua mãe (Denise Fraga) e se masturba ao ouvir elas falarem. Após algumas ligações, ele se envolve com Ângela (Karine Teles), uma mulher de 43 anos que tem histórico depressivo e está enfrentando um divórcio complicado.
Felipe Sholl dirige e roteiriza o filme. Como um diretor estreante, Felipe se sai bem na parte de direção do elenco, todos estão muito bem escalados em seus papéis, a química entre Karine Teles e Tom Karabachian é fora do normal, mas a impressão que fica é que os atores se saem bem por mérito próprio, já que o roteiro é péssimo. Felipe também deixa claro que está começando ao dar uns closes estranhos nos atores, em um dos embates de Karine Teles com Denise Fraga, enquanto uma fala, ele filma a reação da outra, deve ter sido proposital, mas ficou bem estranho. Era para ser um dos ápices do filme, já que as duas estão ótimas e nesse embate, há até um bom diálogo, mas Felipe não filma bem. Além disso, Felipe não imprime personalidade nenhuma em sua direção, tudo parece ser mais do mesmo.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Performances: Top 5 Michelle Williams
Hoje vamos falar sobre uma das atrizes mais talentosas em atividade. Michelle Ingrid Williams nasceu no dia 9 de setembro de 1980, em Kalispell, no Estado Estadunidense de Montana. Michelle é bem conhecida no meio cinéfilo, já que atuou em filmes de diretores renomados como Ang Lee, Todd Haynes e Martin Scorsese. Michelle também ficou conhecida por fazer muitos filmes independentes bons. Soma quatro indicações ao Oscar, 1 Globo de Ouro, 1 Critic Choice Awards, 1 Independent Spirit Awards e vários outros prêmios.
5. O Segredo de Brokeback Mountain
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Review: A Morte Te Dá Parabéns
A Morte Te Dá Parabéns (Happy Death Day - 2017)
O terror está em uma ótima fase, isso é inegável, além de ter vários sucessos estreando em primeiro lugar nas bilheterias de todo o mundo (It - A Coisa, Fragmentado, Corra, Anabelle 2: A Criação do Mal) os filmes estão surpreendendo pela qualidade, que há um bom tempo não se via no gênero. Com A Morte Te Dá Parabéns não foi diferente, o filme estreou em primeiro lugar nos cinemas estadunidenses e vem ganhando fama por ser despretensioso e engraçado.
Tree é uma universitária popular e desbocada, uma mistura de Regina George de Meninas Malvadas com Rachel Witchburn de Ela E Os Caras, um esteriótipo típico de filmes adolescentes. Em seu aniversário, ela é brutalmente assassinada, mas em vez de morrer, Tree volta no mesmo dia, sucessivamente, até que o mistério do seu assassino seja revelado.
Já vimos isso esse ano com Antes Que Eu Vá, um drama adolescente muito bom e na comédia recente da Netflix, Nu. Aí você pode pensar, mas fazer isso com o gênero do terror, vai dar um desgaste para a ideia do looping no tempo, certo? Errado.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Especial: O suspense e o terror estão em alta
As reclamações sobre o terror e o suspense atual são recorrentes, as pessoas tem um excesso de saudosismo e costumam desprezar tudo o que é novo, mas vamos admitir? O terror e o suspense estão em uma fase maravilhosa, tanto para a bilheteria, quanto para a qualidade dos filmes.
Nessa sexta-feira 13, listarei alguns filmes de terror e de suspense (que tem elementos desse gênero) que foram lançados recentemente e merecem nossa atenção, ou por inovarem, ou por usar os elementos clássicos do terror com maestria.
Selecionei apenas filmes dessa década. Temos que celebrar a ótima fase que o terror está.
Consequência Mortal (2012)
Escondido no catálogo da Netflix, Consequência Mortal começa parecendo só mais um filme mal feito de terror, mas a atmosfera vai sendo criada como tempo e o filme cresce muito depois dos 30 minutos iniciais.
Fragmentado (2017)
Com performances excelentes de James McAvoy e Anya Taylor-Joy, Fragmentado surpreende por ter um clímax tão bem construído e uma direção no ponto de Shyamalan, após tantos filmes ruins em seu currículo.
O Homem Nas Trevas (2016)
Talvez o melhor filme de suspense do ano passado, O Homem Nas Trevas tem incontáveis acertos, desde a escalação do elenco, por uma ótima exploração da casa, que é o cenário principal, do clímax bem construído, nos deixando na ponta da cadeira, com a respiração ofegante por vários momentos e uma direção impecável do Fede Álvarez.
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Review: The Discovery
A Netflix se tornou um monstro do entretenimento, suas séries são sucesso há anos e seus filmes estão começando a tomar um espaço considerável na indústria. The Discovery, um dos títulos novos do catálogo, veio com uma premissa interessante, mas se perdeu em meio a uma somatória de erros.
O que acontece quando um cientista descobre e prova que realmente existe vida após a morte? Que quando morremos, todos nós continuamos vivos? Em The Discovery, um caos mundial, com vários casos de suicídio acontecendo por conta dessa descoberta. A premissa é interessantíssima e o filme tem qualidades a serem destacadas, mas do que adianta ter uma boa premissa, se o roteiro é tão raso? Nada.
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Review: Mãe
Mãe (Mother - 2017)
Eu não costumo fazer textos com spoilers, acho completamente desnecessário e sempre atrapalha a experiência cinematográfica de quem vai assistir, mas aqui farei uma exceção. Não tem como escrever sobre Mãe sem dar spoilers da trama, então, caso você ainda não tenha visto o filme, peço que não prossiga. Ainda sim, os spoilers que eu vou dar não são dos acontecimentos do filme, são mais da minha interpretação sobre a proposta do Darren Aronofsky mesmo.
ALERTA DE SPOILERS ABAIXO!
Fui assistir Mãe sem saber nada sobre o filme, vi o primeiro trailer (que é ótimo e não revela nada do filme) e só. Não li as teorias que vários cinéfilos postaram ao longo dessa semana, não li críticas e nem entrevistas do Darren Aronofsky e do elenco. Fugi dos spoilers e fiz bem, pois o filme não é nada daquilo que se pensa.
É importante deixar claro que Mãe não é o tipo redondinho de suspense, ele dá abertura para várias interpretações diferentes, dando espaço para várias ideias e teorias malucas, mas uma coisa se sobrepõe a interpretação pessoal que todos podem fazer sobre o filme: a somatória de suas inegáveis qualidades técnicas.
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quinta-feira, 28 de setembro de 2017
Review: It - A Coisa
It - A Coisa (It - 2017)
Sucesso absoluto de crítica e de público, It - A Coisa não para de quebrar recordes mundiais e arrastar multidões para o cinema. Um fenômeno raríssimo para o gênero e isso pode-se atribuir a duas coisas: nostalgia e carisma dos personagens.
A sacada de misturar os gêneros e não fazer um filme que aposta em uma coisa só, o diretor Andy Muschietti acertou em cheio (se redimiu por aquele filme péssimo chamado Mama). It flerta com a aventura e a comédia, sem nunca deixar de ser um filme de terror.
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Mulher-Maravilha deixa heróis masculinos da Marvel para trás em bilheteria estadunidense
Mulher-Maravilha foi lançado há mais de três meses, mas a Warner não para de colher os frutos desse sucesso estrondoso de bilheteria, principalmente em solos estadunidenses.
Nesse fim de semana o filme fez U$1,985,000 de bilheteria, tendo um crescimento de 18,5%, comparado ao rendimento do fim de semana passado. Com esses números incríveis, Mulher-Maravilha acumulou U$409,499,021, deixando Homem de Ferro 3, Capitão América: Guerra Civil e Homem-Aranha para trás.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Diretor: Top 5 do Alexander Payne
Hoje vamos falar de um diretor, roteirista e produtor que é muito querido em Hollywood, Alexander Payne. Seus filmes conseguem mesclar muito bem drama e humor, sempre com um roteiro afiado e com ótimas performances. Os seis filmes que Payne dirigiu até agora acumulam mais de U$ 420.000.000,00 em bilheteria e todos tem aprovação dos críticos. Como roteirista, venceu dois Oscars, ambos por roteiros adaptados, e como diretor soma 3 indicações ao Oscar e duas vitórias no Independent Spirit Aawrds. Com sua carreira consagrada e estabilizada, Payne terá seu novo filme abrindo o Festival de Veneza esse ano. Downsizing já é um dos filmes mais aguardados da temporada de premiações e está figurando entre as primeiras previsões do próximo Oscar, seu elenco estrelado conta com Matt Damon, Kristen Wiig, Alec Baldwin, Neil Patrick Harris, Bruce Willis, Laura Dern e Christoph Waltz.
Todos os filmes do Alexander Payne são bons, não há grandes diferenças aqui, principalmente nos quatro primeiros lugares.
5. Eleição (2009)
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