segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Review: A Escolha Perfeita

A Escolha Perfeita (Pitch Perfect - 2012)

A Escolha Perfeita têm qualidades e defeitos muito extremos, é uma mistura de Glee com High School Musical que dá certos em algumas partes e em outras se torna muito piegas.

Beca é uma típica adolescente revoltadinha, aspirante a DJ. Ela sonha em ir para Los Angeles para tentar se fazer lá e se vê sem saída quando é obrigada a fazer faculdade na mesma escola que seu pai leciona. Lá ela se junta ao grupo de vocal acapela The Barden Bellas e o filme se desenrola daí.



Pitch Perfect é um filme de estreantes (no cinema), a roteirista é novata e o diretor também, mas  não se iluda, vemos temas bem comuns e que foram usados bastante nos últimos anos.

O diretor é o Jason Moore e ele é estreante nas telonas, levando em consideração que é seu primeiro longa, Moore consegue um resultado levemente positivo. Como eu disse lá em cima, o problema do filme, é que ele fica no limite do legal para o piegas, e tanto as qualidades, como os defeitos do filme, são gritantes.

A escolha das canções é duvidosa, o grupo que deveria fazer todos os sons com a boca (na apresentação final, CLARAMENTE não é acapela) não faz e a falta de risco deixam a sensação de que o filme não teve o potencial que poderia, mas Moore dirige o elenco de uma forma incrível, e é o elenco que nos faz ficar,
.
Kay Cannon é a roteirista, ela é conhecida pela série 30 Rock, mas estreia nas telonas com um roteiro leve, sem pretensões e que arrisca pouco. As cenas absurdas com vômito, as tiradas da Fat Amy e o romance Crepúsculo central, mostram que Kay não está querendo nada além de entreter, e se formos olhar por esse lado, ela consegue fazer bem, o roteiro pode não ser incrível, mas é bem amarradinho.

O elenco é o ponto chave no filme, principalmente o elenco coadjuvante. Anna Kendrick faz o papel principal, ela se encaixa bem como Beca, mas quem rouba a cena são as coadjuvantes: Anna Camp e Rebel Wilson. Camp é a antagonista e está perfeita aqui já Wilson é uma garota sincera e engraçada que dá os bons momentos de humor no filme.  Elizabeth Banks e John Michael Higgins dão o ar da graça com seus comentários venenosos e afiados em todas as competições. O resto do atores estão entrosados e fazem bons papéis.

A Escolha Perfeita têm seus defeitos e não corre muitos riscos, mas levando em conta que é um filme sem pretensões e de um diretor estreante, o resultado ainda é positivo, é um entretenimento razoável.

3.0/5

81% de críticas positivas no Rotten Tomatoes
64/100 no Mettacritic




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