domingo, 30 de dezembro de 2018

Especial: Os 20 melhores filmes lançados no Brasil em 2018




 O ano está chegando ao fim e com ele, as listas de melhores do ano estão saindo. Hoje vou listar os 20 melhores filmes lançados no Brasil em 2018 e dentro da lista, terão filmes que foram lançados no exterior em 2017, mas por conta do Oscar, chegaram aqui no começo do ano. Confira o top 20 abaixo:

20. Canastra Suja


19. Pantera Negra

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Especial: Top 5 do terror/suspense em 2018


O fim do ano está chegando e com ele, alguns especiais dos melhores filmes e séries de 2018. O terror e o suspense nos últimos anos tem tido uma melhora gritante na qualidade dos filmes e isso reflete na bilheteria. Hoje vamos listar 5 obras desses gêneros que são acima da média e se tornaram as melhores de 2018.

5 - A Maldição da Residência Hill




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Review: A Freira


O Universo de Invocação do Mal é um dos maiores sucessos que vimos no terror dessa década. Além de arrastar multidões para o cinema, os filmes geralmente são de ótima qualidade e realmente causam medo. A Freira tem uma ambientação incrível, mas peca pelo roteiro fraco.

Três décadas antes dos acontecimentos de Invocação do Mal 2, em um convento macabro na Romênia, uma freira se mata. O Vaticano convoca uma noviça e um padre para investigar o ocorrido. Após eventos misteriosos começarem a acontecer, a dupla vai ter que enfrentar Valek, uma entidade maligna. 



Um dos principais acertos do longa é o clímax criado, através de uma ambientação assustadora, uma ótima trilha e um a sequência de cenas que dão espaços pequenos para o alívio da tensão e logo retornam com mais suspense.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Review: Sharp Objects



Sharp Objects (2018)

Garota Exemplar é um dos melhores filmes da década, sem dúvida nenhuma. Seu roteiro, altamente eficaz no desenvolvimento da personagem principal e preciso na hora de colocar as reviravoltas, foi adaptado por Gillian Flynn e é um primor. Agora, mais uma de suas obras ganha uma adaptação, só que agora em forma de minissérie, onde Gillian Flynn ajuda a escrever o roteiro, que novamente preza pelo desenvolvimento de personagens e consegue criar um final surpreendente.

Camille Preaker (Amy Adams) é um jornalista adulta, que é depressiva e alcoólotra. Após um assassinato de uma adolescente em sua cidade natal, Camille retorna lá para ajudar nas investigações e se vê confrontada com traumas passados e com a relação conturbada com a sua mãe, Adora (Patricia Clarkson).



Ao primeiro olhar, pode até parecer que Sharp Objects demora a engrenar, e de uma certa forma, demora mesmo, mas existem vários detalhes nos primeiros episódios que podem passar despercebidos se você não estiver bem atento.  A sensação claustrofóbica que Wind Gap passa não é ao acaso, a cidade pequena, cheia de moradores misteriosos, cores pastéis, os takes longos em objetos ou casas, o figurino sufocante de Camille, tudo te deixa desconfortável.


domingo, 2 de setembro de 2018

Review: Benzinho


Benzinho (Benzinho - 2018)

Sabe aquela sensação de que um filme te abraça? Te Conforta? Te Satisfaz? De tempos em tempos isso acontece e impressão que dá, é que Benzinho é exatamente esse tipo de filme, que abraça o telespectador e que emociona com naturalidade.

O filme acompanha a vida da Irene (Karine Teles), uma mulher forte, que é mãe de quatro filhos e faz alguns bicos para ajudar a complementar a renda da família. Fernando (Konstantinos Sarris), seu filho mais velho, recebe uma proposta para ir jogar handebol profissional na Alemanha e o filme começa a se desenrolar daí.



Benzinho flerta muito bem com a comédia e com o drama, encenando com realidade o cotidiano de uma família de classe média-baixa brasileira, mas o que encanta mesmo, são os personagens. Todos eles são bem escritos e o elenco é bem competente, logo no inicio já criamos uma empatia tremenda pela família principal e pela protagonista.

domingo, 19 de agosto de 2018

Review: Vidas à Deriva


Vidas a Deriva (2018 - Adrift)

Algumas vezes, a força de um protagonista é tão grande, que é capaz de levar o filme todo nas costas. E se uma atuação for maior que o próprio filme? Vidas à Deriva passa bem longe de ser um filme ruim, mas Shailene Woodley se entrega para o filme de corpo e alma, de tal forma que soa estar acima do que o filme necessite.

Baseado em fatos, o filme conta a história de Tami (Shailene Woodley) e Richard (Sam Claflin) um casal de aventureiros que estão viajando em alto mar quando são atingidos por um furacão. A luta pela sobrevivência começa com o passar dos dias dos dois à deriva.


A direção acerta a mão na cena mais aguardada do filme, os efeitos especiais ficaram muito bons e todo o movimento de câmera nos momentos da ação são bem realizados, mas existe uma decisão no terceiro ato (não posso dizer qual para não dar spoilers), que você pode escolher comprar ou não e eu não comprei, fiquei bem decepcionado, mesmo com as qualidades que o filme tinha somado até ali.



domingo, 29 de julho de 2018

Review: Operação Red Sparrow



Operação Red Sparrow (Red Sparrow - 2018)

Operação Red Sparrow foi muito criticado pela maioria das pessoas que assistiram por ser um filme longo e sem ação, mas o que conduz a narrativa do filme é o suspense, que é bem construído ao longo das mais de duas horas e embora tenha sim defeitos, o resultado final é bem mais satisfatório que o esperado.

Após sofrer um acidente em uma apresentação de ballet, Dominika Egorova (Jennifer Lawrence) se vê em uma situação financeira complicada, até que seu tio (Matthias Schoenaerts), um espião russo, a convida para fazer parte de um programa de treinamento para jovens espiões que tem como principal habilidade a sedução. Em uma missão secreta, Dominika se apaixona por um espião estadunidense (Joel Edgerton) e ela se divide entre o amor ao seu país e o amor pela nova paixão.



A história é clichê e o modo "americanizado" de pensar sobre a Rússia e o serviço de espionagem são pontos negativos para o filme, que além desses defeitos, possui uma duração maior que a necessária para contar uma história que não é complexa e que não tem tantas viradas no roteiro.


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Performances: Top 20 performances em filmes de Terror dessa década



O terror, suspense e seus derivados já passaram por uma espécie de crise criativa, do final dos anos 90 até o comecinho dos anos 2010, mas de alguns anos para cá, houve uma leva enorme de filmes que surpreenderam, tanto por terem qualidade e buscarem dar uma renovada no gênero, quanto por alcançarem ótimos resultados nas bilheterias mundiais. Hoje vamos listar 20 performances muito boas em filmes de terror/suspense e falar um pouco mais sobre o top 10. Confira:

20 - Sharni Vinson - Você é o Próximo

19 - Talitha Bateman - Annabelle 2: A Criação do Mal

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Performances: Top 5 atuações em Black Mirror


Black Mirror é um dos maiores sucessos da Netflix. Com sua premissa futurista e com o uso de uma tecnologia fictícia (ou não rs), a série desperta o interesse por ter temas diferentes, que mesclam a realidade com um futuro próximo. Embora as duas primeiras temporadas tenha episódios bem ruins, a série avança e consegue manter um nível mais alto. Como todos os episódios tem começo, meio e fim e cada episódio tem atores diferentes, hoje vamos falar sobre as melhores performances da série. Tirando o quinto colocado, todos os outros atores estão no mesmo nível, foi muito difícil montar um ranking e eu tenho certeza, que qualquer um poderia estar em primeiro lugar, mas vamos lá, confira o top 5:

5 - Jesse Plemons - USS Callister


terça-feira, 26 de junho de 2018

Review: The Rain - Primeira Temporada


A Netflix lança conteúdo exclusivo todos os meses e se por um lado, os filmes as vezes deixam a desejar (com algumas exceções, claro), por outro, as séries originais sempre surpreendem e fazem sucesso, basta ver os exemplos recentes de 13 Reasons Why, as duas últimas temporadas de Black Mirror e um dos maiores sucessos dos últimos anos, Stranger Things. Agora em um cenário pós-apocalíptico, a primeira série dinamarquesa do serviço de streaming consegue manter o bom nível das principais séries da Netflix.

Já pensou viver em um mundo onde a chuva é mortal? Em The Rain, a chuva traz uma espécie de contaminação que se espalha rápido e mata quem nela fica. Durante a série, acompanhamos a luta pela sobrevivência de dois irmãos, que ficaram 6 anos em um abrigo e que quando a comida começa a faltar, eles resolvem ir procurar o pai, que tinha prometido voltar assim que possível.


O ritmo da série é muito bom, são poucos episódios e eles não são longos, isso facilita bastante, hora nenhuma a trama fica desinteressante ou lenta. Logo nos primeiros minutos do primeiro episódio, somos apresentados a chuva, sem muitas introduções aos personagens, acompanhamos a trajetória de uma família e à partir do segundo episódio, a jornada de Simone e Rasgus na busca do pai começa.


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Review: Um Plano Imperfeito


Um Plano Perfeito (Set It Up - 2018)

A Netflix produz e lança inúmeros conteúdos exclusivos mensalmente e principalmente na parte de filmes, vem deixando a desejar em 2018. Um Plano Perfeito não chega a ser um desastre, o filme têm qualidades, mas o roteiro empurra para baixo todas elas em vários momentos.

Harper (Zoey Deutch) e Charlie (Glen Powell) são dois assistentes que trabalham muito para os seus chefes exigentes e mandões. Quando eles se conhecem por trabalharem até mais tarde no mesmo prédio, surge a ideia de tentar unir os seus chefes, para que tenham mais tempo livre e o filme se desenrola à partir desse plano.


A premissa do filme é legal, mesmo sendo um pouco batida, se tivesse sido bem trabalhada, daria um bom filme, já que o elenco é competente, mas o roteiro é tão clichê e exagerado, que acaba puxando o filme para baixo em vários momentos.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Performances: Top 5 da Hilary Swank


Hoje vamos falar sobre uma atriz muito talentosa, que venceu o Oscar duas vezes e teve algumas escolhas duvidosas na sua carreira . Hilary Ann Swank tem 43 anos e nasceu em Lincoln (Nebraska - EUA). Começou sua carreira com uma participação na série Evening Shade, em 1991 e no filme Buffy the Vampire Slayer (1992), mas ficou conhecida mesmo do público quando venceu seu primeiro Oscar em 2000 pelo seu papel em Garotos Não Choram. Mesclando seus papéis entre dramas, suspenses e ficções científicas, Swank venceu mais um Oscar em Melhor Atriz por Menina de Ouro, até hoje o seu maior sucesso. Aqui no Brasil ficou muito conhecida por P.S Eu Te Amo, onde interpreta uma jovem viúva que segue as cartas do seu falecido marido em uma jornada cômica de auto conhecimento. Agora vamos falar de cinco ótimas performances da atriz.

5 - A Condenação (2010)


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Especial: 10 Filmes para o Oscar 2019


Ainda faltam mais de 10 meses para o Oscar 2019, mas a gente sabe de vários filmes que estão cotados para a premiação, ou por serem de diretores que são consagrados na indústria com seus últimos filmes badalados pelas premiações, ou por terem temas e atores fortes, com a "cara" da Academia (graças a Deus esse termo está ficando cada vez mais brega com as mudanças que a Academia fez, convidando membros diversos). No post de hoje, vamos falar de 10 filmes que podem chegar ao Oscar de 2019 indicados em várias categorias, mas principalmente na de Melhor Filme.


First Man


quinta-feira, 3 de maio de 2018

Review: Vingadores: Guerra Infinita



Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War - 2018)

O texto não contém spoilers, fiquem tranquilos.

O Universo Cinematográfico da Marvel vinha oscilando bastante com seus últimos filmes, ainda que tentassem reinventar uma fórmula já desgastada, poucos filmes realmente nos animavam e faziam com que a gente quisesse ver os próximos acontecimentos. No começo do ano, Pantera Negra alavancou as expectativas desse Universo por ser um excelente filme e por ter feito um caminhão de dinheiro. Ainda que esse Universo tenha sim filmes ruins, é inegável dizer que a Marvel construiu uma franquia sólida, bem sucedida e que gerou milhões de fãs ao redor do mundo.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Especial: 2018 é o ano de Adriana Esteves!


Uma das melhores e mais consagradas atrizes nacionais está com vários projetos para serem lançados na televisão, no cinema e com certeza vai dominar o ano de 2018, Adriana Esteves Agostinho Brichta (48) ou apenas Adriana Esteves, é dona de personagens icônicos como a Sandrinha (Torre de Babel), Catarina (O Cravo e a Rosa), Lola Caldéron Pontes (Kubanacan), Celinha (Toma Lá, Dá Cá) e a inesquecível Carminha (Avenida Brasil). 

domingo, 15 de abril de 2018

Especial: 10 motivos para amar A Culpa é das Estrelas


Hoje vamos falar de um sucesso de crítica e de público, que em 2014 levou multidões aos cinemas do mundo todo e que fez muito marmanjo chorar que nem bebê. A Culpa é das Estrelas foi dirigido por Josh Boone (Ligados Pelo Amor) e distribuído pela Fox.

10. Willem Dafoe



quinta-feira, 12 de abril de 2018

Review: Um Lugar Silencioso



Um Lugar Silencioso (A Quiet Place - 2018)

Nos últimos anos, os filmes de terror/suspense tiveram uma evolução notável na qualidade de suas produções em diferentes sub-gêneros e consequentemente, nos resultados positivos na bilheteria. Filmes como A Bruxa, O Homem nas Trevas, Corrente do Mal e Corra são ótimos exemplos recentes desses avanços que os filmes de gênero (e seus inúmeros sub-generos) conseguiram. Um Lugar Silencioso acaba de entrar para esse time de filmes.

Em um possível futuro próximo, uma família tenta sobreviver a atual condição da Terra, que foi invadida por monstros com uma audição super desenvolvida e que destroem humanos e outros animais se ouvirem qualquer barulho.


Se eu fosse adjetivar o filme, a primeira palavra que me vem a cabeça é tenso, embora isso soe clichê para o gênero, é uma das principais qualidades que o longa carrega. Muito além de criar um clímax e fazer com que a gente se importe com os personagens (o que o filme faz com muito louvor), Um Lugar Silencioso é uma experiência cinematográfica imersiva, quase que única. Inquietação, medo, dor, angústia, tristeza e um resquício de alegria são alguns dos sentimentos que o filme nos provoca e grande parte dos acertos do longa podem ser creditos a John Krasinski.


terça-feira, 10 de abril de 2018

Review: Doentes de Amor


Até onde um filme precisa ser surpreendente para ser bom? Ficamos o tempo todo buscando roteiros que fujam dos clichês e que tragam elementos novos para dentro da narrativa, mas isso nem sempre é necessariamente bom, as vezes um filme que seja previsível, de uma maneira bem feita, consegue emocionar mesmo sem surpreender. Doentes de Amor é um desses filmes.


Falar que o cinema independente estadunidense dá de 10 a 0 nos filmes com grandes orçamentos é chover no molhado e eu não gosto desse discurso que soa elitista, mas existe sim uma beleza enorme em filmes baratos que falem de situações da vida comum de maneira especial.


terça-feira, 3 de abril de 2018

Justiça? Amy Adams pode vencer o Emmy e o Oscar em 2019


Ainda é cedo para falar do Emmy do ano que vem ou do próximo Oscar? Talvez, mas hoje eu vou comentar uma possibilidade que deixa qualquer cinéfilo feliz: Amy Adams pode vencer o Oscar e o Emmy no ano que vem, com dois projetos promissores que serão lançados esse ano.

Amy Adams esbanja beleza e talento nos seus 43 anos de idade, com várias performances excelentes em seu currículo, Amy parece sempre estar no auge. Amy começou a fazer filmes em 1999 e desde então não parou mais, nos últimos 11 anos somou 5 indicações ao Oscar e 7 indicações ao Globo de Ouro, sendo que venceu na categoria de Melhor Atriz em filme de comédia/musical por Trapaça e Grandes Olhos.



quarta-feira, 28 de março de 2018

Review: Com Amor, Simon


Os filmes sobre amadurecimento jovem, os chamados "Coming of Age", estão em uma ótima fase. Recentemente tivemos Me Chame Pelo Seu Nome e Lady Bird indicados na categoria principal do Oscar representando esse sub-gênero muito bem e agora, bem no começo do ano, temos mais um filme ótimo sobre amadurecimento.

Simon é um garoto comum do Ensino Médio que está descobrindo sua sexualidade. Ele tem uma família estruturada, amigos legais e é inteligente, mas esconde um segredo de todos, ele é gay. Ao começar uma conversa com um também gay não assumido por e-mail, ele se apaixona, mas se vê ameaçado quando um de seus colegas lê os e-mails e começa a chantageá-lo.


O roteiro parece que foi escrito pelo John Green, já que há uma comunicação com o público jovem impecável. Isaac Aptaker e Elizabeth Berger (a segunda, mais famosa por escrever a série This Is Us), conseguem dialogar com adolescentes tão naturalmente que deixa fácil para os atores brilharem. Outro acerto do roteiro é não construir esteriótipos, todos ali cometem erros e acertos, o que torna mais fácil a identificação com o elenco e a conexão que a gente cria com o Simon, que ao longo do filme comete atitudes questionáveis, ainda que por motivos válidos.


sexta-feira, 23 de março de 2018

Review: Aniquilação


Aniquilação (Annihilation- 2018)

Existem filmes que assistimos em um dia e no outro dia, nos esquecemos dos acontecimentos, por serem clichês e não trazerem reflexão nenhuma. Por outro lado, existem filmes que assistimos e ficamos com ele na cabeça o resto da semana. Felizmente Aniquilação é um desses filmes que coloca a gente para pensar em inúmeras possibilidades sobre a própria história do filme e sobre a existência humana.

A história se passa em dois tempos diferentes, além de ter flash-backs da vida de Lena (Natalie Portman), uma bióloga e ex-militar, que decide participar de uma missão secreta na Área X, uma área isolada, que parece aniquilar tudo que ali pertence. Seu marido (Oscar Isaac) havia participado da mesma missão há 1 ano atrás e isso motivou Lena a tentar descobrir o que existe na Área X.


Alex Garland (Ex Machina: Instinto Artificial) já pode ser considerado o principal nome atual da ficção científica (embora A Chegada ainda seja o melhor sci-fi dos últimos anos). O seu trabalho como diretor e roteirista é impecável. Seus roteiros tem uma característica de pessimismo que já é sua marca principal e aqui, ele dá uma amenizada nisso, sem deixar a qualidade dos diálogos e da história caírem. A história é completamente envolvente, desde o começo há uma empatia grande com a protagonista e os mistérios que envolvem a vida com o seu marido e logo depois, com a sua sobrevivência dentro da zona de quarentena.


segunda-feira, 12 de março de 2018

Performances: Top 5 Emily Blunt


Hoje vamos falar sobre Emily Blunt, uma das atrizes mais injustiçadas pelas premiações nos últimos anos. Emily Olivia Leah Blunt, nasceu no dia 23 de fevereiro de 1983, em Londres. Emily Blunt é uma atriz britânica que ganhou o mundo com sua performance em O Diabo Veste Prada em 2006 e desde então, não parou mais. Conhecida por seus trabalhos em filmes de ação, Emily Blunt é uma das atrizes mais versáteis da atualidade, já participou de musicais, dramas, comédia e aventuras. Com dois projetos promissores para serem lançados esse ano (Um Lugar Silencioso e Mary Poppins Returns) selecionei cinco performances incríveis dessa atriz que sempre entrega trabalhos excelentes.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Lady Bird e Me Chame Pelo Seu Nome: os melhores filmes da temporada


É engraçado como o termo "filme de Oscar" vem perdendo forças com o passar dos anos. Cada vez mais filmes independentes e performances contidas e menos exageradas estão caindo no gosto dos críticos e dos votantes das premiações. Ano passado tivemos um fenômeno chamado Corra, filme que custou U$4.500.000,00 e arrecadou incríveis U$255.000.000,00, além de ter se mantido na boca dos votantes de fevereiro do ano passado até agora, uma raridade. Além de Corra, temos dois filmes independentes indicados que surpreendem pela qualidade narrativa, pelas performances e por conseguir fazer o que poucos filmes conseguem: tocar a gente de uma maneira única.

Lady Bird



Lady Bird é um filme sobre amadurecimento feminino feito com muito carinho. O roteiro do filme acerta em mesclar muito bem o drama e a comédia, além de construir personagens complexos e cheios de camadas, sem deixar nenhum esteriótipo adolescente amostra. A relação contraditória com a mãe, as primeiras paixões, a amizade, as dúvidas na adolescência, a inserção no mercado de trabalho e as crises existenciais, tudo é vivido intensamente por Lady Bird. A edição exata permite extrair o melhor de cada cena sem perder tempo com momentos desnecessário e o elenco dá um show a parte.