sexta-feira, 23 de junho de 2017

Finalmente teremos um terror no Oscar?


Todos nós sabemos que o terror e suas vertentes não conseguem chegar as grandes premiações de cinema. Embora haja algumas exceções como O Silêncio dos Inocentes, os filmes de terror nunca chegam ao Oscar, algumas vertentes, principalmente de suspense, conseguem uma indicação ou outra em atuação, mas o terror mesmo nunca consegue chegar lá. Nessa década, especialmente nesses últimos anos, tivemos muitos filmes bem recebidos pela crítica que poderiam entrar facilmente nas premiações. Alguns exemplos como:


Corrente do Mal - 83/100 no Mettacritic




quinta-feira, 22 de junho de 2017

Review: Catfight


Catfight (2017)

Nós estamos tão acostumados a filmes que não fujam do convencional, que entreguem mais do mesmo e que não surpreendam em nenhum aspecto, que Catfight chega como um alívio em meio a tantas comédias clichês.


Embora a premissa de Catfight não seja novidade, a forma como o roteiro trabalha isso foge completamente dos filmes convencionais Hollywoodianos que estamos acostumados a ver. O roteiro é um dos bens mais preciosos do filme, além de trabalhar muito bem o desenvolvimento das personagens principais, ter essas tiradas ácidas na medida e ter críticas sociais fortes, o roteiro é extremamente assertivo quando passa para parte mais cômica, com a sucessão de acontecimentos improváveis e a falta de sutileza proposital.



segunda-feira, 19 de junho de 2017

Especial: 10 Filmes brasileiros do século 21 para celebrar o cinema nacional


Dia 19 de junho é comemorados por muitos cinéfilos como o dia do cinema nacional, o dia em que celebramos os nossos filmes, que muitas vezes são desvalorizados e sofrem preconceito pelos próprios brasileiros. Nessa lista, eu selecionei 10 filmes diversos, bem destintos um do outro, mas todos ótimos e todos dos últimos 17 anos. Vamos celebrar e prestigiar nosso cinema, que vem melhorando com o passar dos anos e que vem ganhando mais produções mensais. Escolhi meus filmes recentes prediletos e de fácil acesso para que todos assistam, espero que gostem da lista.

Cidade de Deus (2002)

Cidade de Deus recebeu 4 indicações ao Oscar, isso mesmo, 4 indicações (Edição, Roteiro Adaptado, Fotografia e Diretor), foi o filme brasileiro com mais indicações ao Oscar na história. O filme tem cenas muito fortes, mas também é extremamente realista. Além de ser impecavelmente técnico, Cidade de Deus emociona com a naturalidade das performances mirins que o filme possui. É um "filmão" mesmo.



domingo, 11 de junho de 2017

Especial: Filmes teens para você quebrar o preconceito


Quando a gente houve o termo "filme teen"já dá uma vontade de sair correndo né? As vezes os filmes feitos para adolescentes subestimam um pouco o seu público-alvo e tem como consequência tramas fáceis, performances sofríveis e temáticas piegas. Após vários filmes excelentes feitos para esse público, eu quebrei esse preconceito bobo de "filme teen é ruim". Essa lista é composta por vários filmes de gêneros diferentes, mas que têm três coisas em comum: Serem feitos para adolescentes, serem desse século e serem excelentes.

A Culpa É Das Estrelas (2014)

Por mais que tenha uma premissa batida, A Culpa É das Estrelas é um excelente romance, que entrega cenas dramáticas incríveis, uma performance monstruosa de Shailene Woodley e uma bela trilha sonora.



quarta-feira, 7 de junho de 2017

Review: Mulher-Maravilha


Mulher-Maravilha (Wonder Woman - 2017)

Quando as primeiras críticas de Mulher-Maravilha começaram a sair, a surpresa foi quase unanime, até eu que gosto do Universo Cinematográfico da DC não esperava uma recepção tão calorosa, mas será que esse hype todo é proporcional a qualidade do filme? Eu vivi para dizer que sim, é proporcional.


Patty Jenkins é a diretora e ela faz um excelente trabalho atrás das câmeras. Ela cria um Universo muito bonito em Temiscira, com várias paisagens incríveis que enchem os olhos, depois na velha Londres do século passado, ela consegue contrastar os dois mundos muito bem, aliada com um ótimo diretor de fotografia, o Matthew Jensen (Game Of Thrones), Jenkins consegue abusar do CGI sem quase nada artificial (exceto pelo terceiro ato).